Edimburgo

Desta vez nos fomos para Escocia, Edimburgo. Fomos de onibus para economizar, a viagem nao foi das piores, mas com certeza seria bem melhor de trem, o problema de ir de onibus alem de demorar mais e’ que nao e’ tao organizado como de trem, passamos um pouco de aperto na volta porque aqui todos os onibus de mesma rota tem o mesmo numero, entao quando chegamos no terminal rodoviario tinham 4 onibus com o mesmo numero e indo pro mesmo lugar, e todo mundo perdido sem informacao nenhuma. Sem contar que pra 9 horas de viagem o onibus deveria ser bem melhor… os do Brasil são, de longe, muito mais confortáveis.

O hostel que ficamos e’ muito bom, literalmente ao lado do castelo e barato, so’ poderia ser um pouco mais limpo, mas ja e’ bom suficiente pra ficar la sem passar aperto. Logo depois do check in saimos para ver o que dava pra fazer durante a noite e conseguiamos ouvir um monte de gaitas de folem perto do castelo, chegando la vimos que o pessoal estavam fazendo uma apresentacao.

O resto da noite ficamos planejando o que poderiamos fazer no dia seguinte. Quando nos acordamos fomos direto para o Holyrood Park pra tentar subir ate o Arthur’s Seat. A subida foi muito mais dificil que imaginavamos, primeiro que pegamos o caminho mais longo, segundo porque achavamos que so iamos andar um pouco, mas encontramos ate umas escadinhas de pedra que quase deixamos nossas pernas la. Mas depois de quase uma hora chegamos la.

Depois de passar quase uma eternidade procurando algum lugar pra comer (a gente teima em sempre procurar o lugar mais dificil pra comer) fomos dar uma passada nos outros monumentos da cidade como uma metade de um parthenon e um monumento ao Nelson (quem os britanicos veneram como heroi nacional). Decidimos fazer uma Ghost Tour, foi bem legal apesar de passar em todos os lugares que ja tinhamos visitado, (tirando o cemiterio) porque o guia foi contando historias particulares de cada local. Terminamos a noite tomando uma pint de Guiness.

Segunda fomos direto para o castelo.

…Paula terminando o post…

Pra começar bem o dia, o tempo estava fantástico!! Sol e sem nenhuma nuvem, o que já deixou a gente bem contente.

O castelo é enorme. Na verdade é mais pra uma fortaleza com vários prédios separados e ruas para passear lá dentro. Gastamos umas 2 ou 3 horas lá. Eu, particularmente, fiquei um pouco desapontanda… eu esperava mais coisas antigas, tipo a verdadeira estrutura do castelo, mas na verdade, por dentro, é quase tudo reformado pra ser uma espécie de museu.

A vista lá de cima é fantástica e dá pra entender o por quê de se construir o castelo lá. Dá pra ter uma visão 360 graus de Edimburgo, além da vista pro mar. Aos interessados é melhor conferir as fotos pra ter noção do que estou falando…

Depois fomos para a St Gile’s Cathedral que fica praticamente no meio da Royal Mile (principal rua do centro velho). Não é uma Catedral muito grande, mas com arquitetura bem oponente. Dentro da Catedral tem uma capela separada, que não me lembro o nome, que é extremamente fantástica!!! Inteira decorada (teto principalmente )e revestida de madeira trabalhada… impressionante!

Logo atrás da Catedral fica o antigo Parlamento onde o Reino Unido foi criado. Não conseguimos achar muitas informações sobre ele e não é (pelo menos é o que achamos) possível ver o interior.

Por fim, estávamos quebrados! Desde a escalada para o Arhtur’s Seat meu joelho não parou de reclamar!!! Sem contar que acordamos bem cedo todos os dias pra explorar o máximo da cidade e evitar a hora do rush no banheiro do albergue!! hehehehe

Fomos dar a última volta pela cidade: National Gallery, Scot Monument, etc..

Ainda estava de dia e o onibus era só as 10 da noite, então resolvemos nos juntar ao bando de gente esparrada pelo principal parque da cidade para aproveitar o sol e tirar uma soneca!!!

Bath

Depois de muitos fins de semana em casa atoa por causa da previsão do tempo, nesse fim de semana que passou (19 e 20 de abril) resolvemos ignorar a previsão de chuva e ir pra Bath.

Geralmente a previsão do tempo erra! Mas pro nosso azar, dessa vez ela acertou! O fim de semana foi frio e molhado, mas nada que atrapalhasse muito!

Bath é uma cidadezinha no Sudoeste da Inglaterra onde tudo é histórico, mas o que difere essa cidade de tantas outras é o seu passado Romano. Uma das principais atrações da cidade são as Roman Baths, que os Romanos construíram como templo e para relaxar. As banheiras (algumas de água quente natural e outras de água fria) foram descoberta por volta de 1800 em escavações. Outro grande símbolo da cidade é a Bath Abbey que originalmente era uma Igreja do século 8 e um bispo que teve um sonho resolveu “reergue-la” de acordo com essa inspiração divina.

A Viagem:

Saímos de Londres as 8:20 da manhã da estação de Paddington. Depois de 1:40h de trem chegamos a estação de Bath Spa. Fizemos uma loooooooooonga caminhada de 10 minutos até o Hostel YMCA debaixo de chuva. O Hostel esteve bem acima das nossas expectativas: limpeza, conforto, segurança, etc (mas também não estava cheio).

Depois de devidamente acomodados, resolvemos levar o provérbio “quem está na chuva é pra se molhar” ao pé da letra e fomos explorar a cidade. Fomos direto para a Bath Abbey e o Bath Abbey Heritage Vaults Museum onde dá pra descobrir um pouco mais da influência romana e das escavações embaixo da abadia. A Abbey é bem grande para o tamanho da cidade e a arquitetura interna é impressionante, principalmente os vitrais e o teto (sem deixar mencionar o orgão reconstruído em 1997).

Depois da Abbey, mas ainda na chuva, fomos até o Avon River e a Pulteney Bridge. Umas das coisas que mais nos chamou atenção foi que a cada esquina se encontra uma Igreja, uma mais velha do que a outra. Algumas são até parecidas, com uma torre principal bem alta, mas tem para todos os gostos. Como o Filipe disse: se pra cada Igreja eles tivessem um campo de futebol, com certeza eles seriam os melhores jogadores do mundo! hehehe

Quando deu umas 3 da tarde, estávamos com fome, molhados e com sono (acordamos antes das 6 da manhã pra pegar o trem Londres – Bath Spa). Tomamos um chocolate quente gigante no Starbucks pra recarregar as energias e fomos ao The Circus e à Royal Crescent, que é considerada uma das ruas mais imponentes da Inglaterra.

Depois voltamos pro hostel pra tirar um cochilo de 2 horinhas…

Umas 7 da noite saímos pra jantar. Fomos no Pizza Express, mas na realidade comemos massa. O mais divertido da noite foi que os cozinheiros e alguns garçons e garçonetes eram brasileiros, e como não deve ser muito comum ter turistas brasileiros por lá, eles ficavam falando português entre si o tempo todo e com um linguajar não muito apropriado para um restaurante!! Foi a nossa diversão ficar dando risada dos caras…

Com a barriga cheia e com frio, demos uma voltinha pelo centro e voltamos pro hostel pra dormir. Essa noite lembrou bastante a época de Itajubá, povo gritando pela rua, correndo… engraçado! Vale lembrar que Bath é uma cidade universitária…

Domingão acordamos e por uma colaboração divina não estava chovendo (tá, não tava sol, mas também aí já é pedir demais né!?). Tomanos café no Starbucks e fomos para as Romans Bath. Hoje em dia, apenas 2 banheiras estão com água: a Great Bath e a Sacred Bath (ambas de água naturalmente quente). Não é barato para visitar (10 pounds), mas vale a pena porque a construção é enorme e a maior parte dela é abaixo do nível da rua. Dá para observar todo o sistema de drenagem, de construção, de aquecimento, que os romanos bolaram a séculos atrás e que hoje em dia ainda é um desafio fazer o mesmo.

Sem muito mais o que conhecer, resolvemos sair desbravando a cidade. Ouvimos uma gritaria e fomos checar o que era: domingo, frio, o que será? No Brasil seria uma pelada de futebol, mas aqui era uma pelada de Rugby (Bath x Visitors). Achamos um parque bem legal, Sidney Gardens, que tem uma réplica de um templo que ficava no complexo das Roman Baths.

Procurando o que fazer, olhamos para um morro e vimos uma Igreja lááá no topo. Como ainda faltavam mais de 6 horas para pegarmos o trem de volta pra Londres… por que não?! Depois de saudável almoço no Burger King, fomos nós em busca da Igreja. Depois de uns 30 minutos morro acima, achamos a bem-dita! Fizemos um break com direito a água e chocolate e descemos de volta para o centro ( pra baixo todos os santos ajudam!!!) Fomos descendo e descendo e de repente, perdidos, nos achamos no Royal Crescent novamente! hehehe E ali ficamos, sentados no banco, observando os nativos se divertindo num domingo a tarde.

Finalmente fomos para um Pub tomar uma cerveja e esperar dar a hora de pegar o trem de volta pra Londres. Chegamos em casa meia noite… quebrados!!!

E’ coisa de brasileiro

Ontem tivemos uma feijoada aqui em casa, Carlos e Eva convidaram alguns amigos, a gente convidou o Cafe tambem mas ele pipizinhou e nao veio, perdeu. Essa semana estava muito frio e no final de semana estava muito frio, media de 3 graus.

Coisa de brasileiro: Feijoada com neve.

E’ coisa de inglês

Fuck you com dois dedos – Aqui o pessoal manda o famoso ‘fuck you’ com o fura-bolo e o pai-de-todos. Ao invés de mostrar só o pai-de-todos eles fazem o ‘V’ da vitoria invertido (pra você que quer tentar na frente do espelho e não entendeu, e’ só fazer o fuck you normal e levantar o fura-bolo).

Porque:  A muito tempo atrás, quando eles estavam (eternamente) em guerra contra a França, era comum, quando capturados, os ingleses terem seu dedo indicador cortado. O motivo e’ simples: sem o indicador fica inviável usar arco e flecha. Entao, sempre que eles viam um francês eles mostravam os dois dedos, em outras palavras: ‘chupa aqui o, eu tenho os dois dedos’

Assoar o nariz – Isso eu acho que e’ coisa de Europeu, não só de inglês, mas aqui o pessoal não tem do’ não. Voce pode estar numa biblioteca, com aquele silencio póstumo e do nada alguem assoa o nariz como se fosse tirar um tumor de dentro do corpo. Tem propaganda aqui: “Blow it loud and blow it proud”. Chega a ser engraçado pra quem não esta acostumado.

Homenagem

Esta é uma homenagem ao nossos novos companheiros de casa: Helena e Luca.

this is very true…

É coisa de inglês… Marmite

Olhando na prateleira do supermercado, Marmite parece mel. E é ai que mora o perigo.Marmite é a coisa mais horrorosa que eu já experimentei na minha vida!!! Tem consistência de mel, mas na realidade é salgado. É feito de vegetais e mais algumas coisas que não me lembro exatamente. O gosto é quase indescritível: é extremamente salgado, amargo, forte! Os ingleses costumam passar Marmite na torrada com manteiga… pra ter noção de como é forte, eles usam menos de 1/2 colher de chá de Marmite pra espalhar na torrada inteira!!! Eles dizem que é saudável e bla bla bla, mas creio que essa “super” quantidade diária não sirva para muita coisa! Veredicto final: definitivamente a pior coisa pra se comer! Sério!!!!

Era uma vez um freelance

Era uma vez um freelance que foi trabalhar em uma empresa chamada Eukleia, inicialmente somente por duas semanas, mas faz um mês e duas semanas que ele está lá.

O trabalho é bom, estou desenvolvendo umas classes em php pra eles (php é linguagem de micrero, totalmente sem padrões, mas ta pagando as minhas contas). Os caras manjam muito de design, é impressionante, mas nao sabem picas de programação. Mas o melhor de tudo é que eu tenho dois monitores so pra mim! Sempre foi um sonho abrir o photoshop e todas suas janelas em um monitor e a imagem em outro. lindo.

Eu gravei a minha jornada todo dia desde que eu saio de casa até na hora que eu volto, mas eu não estou conseguindo exportar e colocar no youtube. Vou tentar tentar depois de novo.

PS: cortei o cabelo na última sexta. Da pra imaginar como que estava.

Revillon

Passamos a virada de ano em Londres mesmo, fomos ver a queima de fogos. Aqui o pessoal tem o costume de depois da queima ir pra algum lugar, ninguém fica na rua por causa do clima. Outra coisa diferente é a altura que os fogos estouram, é bem baixa por causa das nuvens que sempre estão aqui. Nós gravamos alguns pedaços:

Depois fomos pra casa, ficamos na sala um pouco com o Remi e a Emma e fomos dormir.

Hyde Park

Ontem fomos no Hyde Park, um dos parques pertencentes ao complexo “The Royal Parks”. É bem grande e nessa época do ano parece filme de terror. Ganhamos um conjunto de 30 guias de passeios em Londres do pessoal da casa, Hyde Park é um deles.

A gente viu muito esquilo lá, todos gordos de tanto que o pessoal da amendoim pra eles. O pessoal vai la com os cachorros, andar de cavalo, passar um tempo com a família. Quando vamos para a escola passamos todo dia do lado do parque mas nunca tínhamos parado.